O COBOL. Se você já ouviu falar, é provável que tenha sido em um contexto que a coloca como uma linguagem "antiga" ou "ultrapassada". Mas a verdade é que essa linguagem, criada em 1959, ainda é a espinha dorsal de boa parte da economia global.
Para entender a importância do COBOL, pense nos bancos, nas seguradoras e nos sistemas de governo. Muitas das transações financeiras e dos sistemas de folha de pagamento que usamos diariamente são executadas em código COBOL.
A História que Reflete o Valor Real do COBOL
Recentemente, em uma palestra, ouvi uma história que ilustra perfeitamente essa realidade. O palestrante comentou sobre uma colega de trabalho, uma programadora sênior de um grande banco, que estava prestes a se aposentar. Quando ela anunciou a aposentadoria, os colegas, em tom de brincadeira, disseram que iriam procurá-la em casa para ajudar a resolver os problemas do banco.
Essa "brincadeira" esconde uma verdade profunda: o conhecimento em COBOL e, mais importante, nos sistemas legados criados com essa linguagem, é inestimável. A falta de novos programadores de COBOL fez com que a experiência dos veteranos se tornasse rara e crucial. Eles não só dominam a sintaxe da linguagem, mas também entendem a lógica de sistemas que foram construídos há décadas.
Com a aposentadoria desses especialistas, surge um desafio enorme para as empresas: como manter e modernizar sistemas que, embora antigos, são confiáveis e essenciais?
Oportunidade em Meio à "Crise"
É por isso que, mesmo em um mundo de tecnologias modernas como Python e JavaScript, o conhecimento em COBOL ainda é muito procurado e bem remunerado. Bancos e grandes corporações estão em busca de profissionais para manter, atualizar e, em alguns casos, migrar esses sistemas.
A história da programadora do banco é um lembrete poderoso de que, na tecnologia, o conhecimento do passado pode ser a chave para o sucesso no presente. E prova que, mesmo com 60 anos de idade, o COBOL está longe de se aposentar.
E você? Já pensou em se especializar em linguagens legadas como o COBOL? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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